20.01.17
Gamanço
ouremreal
A EDP cobra indevidamente! E os “parasitas” aproveitam!
Pois é, a EDP deixou de ter “tempo” para fazer leituras de contador da eletricidade e resolve fazer contas por estimativa! E não é só a EDP! E como as estimativas tendem a ser feitas por excesso e não por defeito, nas contas de 2016 a EDP “calculou” que o meu consumo de eletricidade não foi o que, realmente, o contador marca, mas mais 144 KWH.
Como todos sabemos, cada kwh gasto custa qualquer coisa como 16 cêntimos e meio. E por cada dia de energia elétrica, conforme a potência contratada, temos de pagar, mais ou menos, 30 cêntimos e 6 décimas. A tudo isto acresce o IVA, claro!
E, a seguir, vêm os “parasitas” que, tal como nas faturas do consumo da água, beneficiam de taxas e taxinhas e que, claro está, quanto maior for a cobrança maior o quinhão que arrecadam!
É o caso da taxa fixada pela Direção Geral de Energia e Geologia (7 cêntimos/mês) e justificada pela utilização das instalações elétricas; mais o IVA;
Mais um imposto especial criado em 2012 e referente ao consumo de energia – taxa de 0,001 por cada kwh; mais o IVA;
Mais a taxa do audiovisual – 2,85 € por mês – entregues, mensalmente, à Rádio e Televisão de Portugal; mais o IVA.
Em resumo:
Não bastava ter que suportar a despesa do que consumi, como ainda ter de aguentar os dislates de uma empresa que age como lhe convém, porque o Estado não cuida de defender os cidadãos, permitindo que estas situações aconteçam.
Fico com a sensação de que esse mesmo Estado é permissivo, porque, afinal, beneficia do abuso cometido pela empresa.
O.C.