29.06.12
Detalhes
ouremreal
É tudo uma questão de detalhes!
De facto assim foi!
O europeu de futebol terminou para a seleção nacional um pouco antes do que devia!
Não porque tivéssemos menos garra que os outros!
Não porque os nossos atletas não se tivessem esforçado e deixado em campo o suor necessário para alimentar o sonho de sermos campeões!
Não porque não tivéssemos sido capazes de construir jogadas mais do que suficientes para poder alcançar o golo!
Não porque não tivéssemos sido capazes de manter em respeito as maiores potências do futebol europeu e mostrado que a basófia deles não passa disso mesmo, basófia!
Não foi por nada disso que não chegámos à final de Kiev!
Perdemos, apenas, nos detalhes!
Ou seja, perdemos porque, nos momentos chave, naquela fração de segundo determinante, falta qualquer coisa, uma "insignificância", o tal detalhe, que faz a diferença a que eu chamo talento, outros chamarão sorte, ou azar, conforme a perspetiva.
Então, contra a Espanha não houve situações de jogo, bola parada, bola corrida, mais do que suficientes para se conseguir um golo? Claro que sim!
Aquelas oportunidades, com um pouco mais de "talento" na execução não poderiam ter tido melhor "sorte"?
Pois era! Mas não foi! E assunto arrumado! Quem faz o que pode a mais não é obrigado e não seria justo culpar a,b,ou c, porque a coisa não foi como queríamos que fosse!
Não consigo é ficar indiferente perante a basófia arrogante de uma televisão espanhola e respetivos apresentadores e comentadores, que vi por acaso, a elevar aos píncaros da fama e da eficácia e da superioridade e da genialidade e da não sei mais o quê, do super Casillas, só porque defendeu o penalti do Moutinho, e do super isto e mais aquilo do outro que marcou o último penalti que bateu no poste da baliza do Patrício e entrou, omitindo o penalti falhado pelo outro espanhol e não fazendo qualquer referência ao tal "detalhe" que mandou Portugal para casa nas vésperas da final - a barra da baliza onde bateu a bola atirada pelo Bruno Alves.
Afinal, quem derrotou Portugal não foi o super Casillas, nem o super não sei quantos. Foi a barra da baliza! Que nem espanhola era!
É apenas mais um detalhe!
Que fez a diferença!
Para terminar:
Ontem não foram os detalhes que mandaram para casa os "super" alemães. Foi a claríssima superioridade dos italianos que os reduziram à vulgaridade.
Espero (e desejo) que na final de Kiev, a inspiração do Baloteli, (e dos restantes companheiros), com detalhes ou sem eles, possa fazer aos espanhois o que a barra da baliza ucraniana fez à nossa seleção - mandá-los para casa de mãos a abanar.
O.C.