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OuremReal

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20.04.10

Mude-se o treinador!


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Se eu percebesse alguma coisa de futebol, talvez estivesse calado, a pensar se vale a pena falar disto.

Como não percebo nada, e cada vez menos, vou dizer o que penso sobre a contratação do novo treinador pelo Sporting C. de Portugal.

Não sei se Paulo Bento era bom ou mau treinador. Sei que as coisas não correram bem à equipa e, quando assim é, a culpa é sempre do mesmo.

Não sei se Carlos Carvalhal é bom ou mau treinador. Sei que a equipa melhorou desde a sua entrada e o 4º lugar está praticamente garantido. Não é possível exigir-lhe mais!

Não faço ideia se Paulo Sérgio é bom ou mau treinador. Nunca tinha ouvido falar dele, nem tinha dado conta de que era treinador do Vitória de Guimarães. Mas o facto de ter levado a (ainda) sua equipa ao lugar que ocupa no campeonato, poderá ser um bom sinal.

Dito isto, chego às seguintes conclusões:

1ª - A conclusão de sempre: as direcções dos clubes podem falhar nas suas opções, decisões, contratações e por aí adiante. As equipas podem ser boas, más ou assim, assim. Os jogadores podem ser excepcionais, vulgares, mais ou menos inspirados. E os resultados aparecem ou não. Se tudo corre bem, tudo em festa. Se corre mal, muda-se o treinador.

2ª - Paulo Sérgio poderá ser um treinador excepcional! Não é, pelo menos não foi, grande cavalheiro para com um colega de profissão. Carlos Carvalhal ainda é treinador do Sporting! Não é admissível que outro treinador venha, como hoje aconteceu, falar em nome do Sporting, falar aos sportinguistas, mesmo que para manifestar a ambição de ganhar campeonatos...

3ª - Os responsáveis do Sporting, seja Direcção, Directores disto ou daquilo, seja quem for, pela maneira como têm gerido esta questão do treinador, revelaram que não têm nível nenhum. A falta de bom senso é gritante e a falta de consideração por Carlos Carvalhal é uma vergonha.

4ª - O Sporting não tem (?) capacidade financeira para contratar os atletas de que precisa. Se não tem, não contrata e tem a equipa que tem.

O que não se compreende é que gaste 600 mil euros para indemnizar o V. de Guimarães pale contratação de Paulo Sérgio. Porquê e para quê?

5ª e última conclusão - Carlos Carvalhal mostrou, até agora, ser um cavalheiro, um profissional digno e respeitador de uma entidade patronal que, pelo que se tem visto, não seria merecedora de grandes deferências.

 

O.C.

11.04.10

De Melgaço ao Cú de Judas ll


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De Melgaço ao Cú de Judas é outra maneira de dizer: "Portugal de uma ponta a outra"; se recuássemos 36 anos, seria de bom tom dizer "do Minho a Timor" e, nesse tempo, não estaríamos, certamente, com esta conversa.

Dois comentários ao post de terça-feira, dia 6, chamaram a atenção para a troca de Valença por Melgaço, a propósito das manifestações com as bandeiras espanholas. O meu sentimento seria exactamente o mesmo, quer se tratasse de uma ou outra vila. Mas fica corrigido o lapso e, se este escrito "chegar" a Melgaço, fica, também, o pedido de desculpa. 

Para Cátia Domingues, que teve a gentileza de comentar:

Nem todos temos a sorte de ser inteligentes ao ponto de sabermos que Valença e Melgaço não são a mesma coisa; ou que Porto e Lisboa também são cidades diferentes; ainda bem que há quem tenha inteligência para tanto!

Quanto à eventualidade(?) de passarem para Espanha... nem vale a pena comentar... por mim podem passar-se para onde vos der mais jeito!

Desde que eu, como contribuinte, não tenha que pagar as vossas consultas, em Espanha, a 150 euros cada uma...!!!

 

 

O.C.

 

06.04.10

De Melgaço ao Cú de Judas


ouremreal

Se me perguntarem se eu acho bem que exista um serviço de saúde, com atendimento permanente, 24 h por dia, 60 m por hora, 60 s por minuto, em cada cidade, em cada vila, em cada aldeia, em cada beco, deste jardim à beira mar plantado, eu diria, inequivocamente, sim.

Se não houvesse dinheiro para essa mordomia toda e, para isso, fosse preciso aumentar os impostos e me começassem a ir ainda mais ao bolso, eu diria, inequivocamente, não.

Se houvesse um serviço de atendimento permanente, com uma frequência média, por noite, de 2 doentes, e alguém o quisesse fechar, eu diria, inequivocamente, não, se eu fosse 1 desses 2; se não fosse, diria sim.

À portuguesa!

Em Melgaço, ou no Cú de Judas!

Agora, aquela de andar a passear pelas ruas de Valença, de bandeira espanhola às costas é que me parece pouco à portuguesa!

Não é por nada!

Mas desde 1143 que não acho muita graça a cenas dessas! Depois em 1385 vimo-nos aflitos com eles! E o facto do Conde Andeiro ter andado a passear-se por terras de Ourém não me alegra nada! Em 1580 foi o que foi! E lá tivemos a nossa dose de Miguéis de Vasconcelos! Depois foi a Peninsular e o esquecimento de Olivença... Depois é aquela coisa de... nem bom vento, nem bom casamento! Para agravar isto tudo foi aquela multa de trânsito que está cá atravessada... Enfim... são séculos de preconceitos e... outros feitos! 

Por tudo isto, acho que os de Valença não só foram ridículos eles próprios, como tentaram ridicularizar o seu País que, se é tão mau como o pintam, esforcem-se por fazê-lo melhor.

 

O.C.

06.04.10

Ainda o congresso de Ourém


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Não assisti ao Congresso todo!

Logo, não estou em condições de criticar!

Tive o privilégio de assistir ao encerramento, ouvi os relatores e o discurso do sr. Presidente da Câmara.

Do que ouvi aos relatores parece-me que há muito pano para mangas. Muitas mangas! Assim tenhamos "alfaiates" ( e orçamentos) à altura!

Do que ouvi ao sr. Presidente da Câmara, se tivesse que o definir numa palavra, diria : excelente!

A "ideia força" que mais retenho de tudo o que de interessante disse: o "tratamento" a dar ao espaço "entre cidades", mais concretamente ao preenchimento e aproveitamento de toda a extensão de uma dezena de quilómetros que separa (ou une?) as duas "cidades irmãs" de Ourém e Fátima. Se me fosse permitido dar um conselho sobre isto, diria, muito simplesmente: primeiro, pensem; a seguir, tirem os "oportunistas" disto.

E termino com uma sugestão, (ou duas) :

- O Congresso é para repetir, aperfeiçoando sempre, se possível;

- Tudo o que foi dito, nas intervenções, nas conclusões, nos discursos, do princípio ao fim do Congresso, deve ser reunido em livro. Se não houver dinheiro para o livro, que haja, pelo menos, disponibilidade para o incluir no site do Município.

Para que conste!

 

O.C.