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OuremReal

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06.03.09

O subaru azul


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Sexta-feira, fim da tarde (um quarto para as cinco), rua dos Bombeiros Voluntários, saída de Ourém para sul, em direcção a Torres Novas.

Do lado direito de quem sai, onde começava a localidade de Regato (acho que já não existe), ele aí está: o subaru azul, estacionado, descaracterizado,devidamente armado de radar, com um senhor lá dentro, muito sossegado e concentrado na observação que vai fazendo dos passantes.

 Não é uma situação nova, vai acontecendo com alguma regularidade, naquele local, e deve haver motivos importantes que justifiquem este tipo de acção.

Não faço ideia nenhuma como está organizado o trabalho numa posto policial, na sua vertente de trânsito. Mas parece elementar que se programem acções com objectivos bem definidos; que se envolvam meios materiais e humanos numa operação (mesmo das mais simples como esta parece ser), conhecendo-se o problema que existe e que se pretende resolver, como se vai resolver e o que se pretende alcançar.

Se considerarmos que:

- Aquele local fica no fim de uma descida, onde, facilmente, se ultrapassam os 50 Kms/hora, mesmo pelos condutores mais cautelosos;

- É uma recta, com boa visibilidade, ampla, sem cruzamentos, sem passadeiras, sem grande movimento de peões e onde o trânsito automóvel corre com fluidez, não parecendo, por isso, de grande perigosidade;

- Que há, dentro da cidade, locais de muito elevada perigosidade, com destaque para a Avenida principal, também na rua em frente à PSP, na rua Sá Carneiro, nas ruas de acesso aos hipermercados e outras mais, onde não se vê a intervenção policial;

- Que, principalmente à noite, ou quando os semáforos estão intermitentes, é vulgar verem-se os aceleras a ignorar tudo o que é regra;

Não se sabe bem que conclusões tirar...

Mas, colocar um carro com radar, naquele sítio da rua dos Bombeiros Voluntários, não tem, certamente, o objectivo de dissuair quem quer que seja, porque, se assim fosse, bastaria colocar um carro identificado, mesmo sem ninguém lá dentro;

Também não se estaria a regularizar, ou disciplinar trânsito nenhum, porque as circunstâncias não o justificavam;

Não é crível que fosse apenas uma acção para ocupar tempo, ou testar material;

Assim sendo,

somos tentados a admitir que se trataria de "angariação de fundos". Mas, se assim for, poderiam atingir-se outros objectivos com o mesmo investimento:

Bastaria colocar o radar num dos sítios onde andar a 50 à hora é, seguramente, mais perigoso do que andar a 70 na rua onde estava o subaru, e os resultados seriam, certamente melhores.

 

O.C.

03.03.09

Ourém e o trânsito


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Não há fome que não dê em fartura!

Ou seja:

Os oureenses (de Vila Nova), andaram anos a lamentarem-se de não ter um hiper, daqueles onde se pode comprar tudo e mais alguma coisa, mesmo aquilo que não se pensava comprar, e terem de fazer uma carrada de quilómetros, até Leiria ou Tomar, nem que fosse para o passeio dos tristes, ao fim de semana.

Depois veio o Inter e continuaram, alguns, a achar que se houvesse mais, seria bom, porque os preços baixariam...

E vieram! Não um! Nem dois! Mas três! por enquanto...

Não sei se os preços baixaram, mas tanto quanto me apercebo, pelo que vou ouvindo, não me parece que assim seja. Não há dúvida que com tanta oferta a possibilidade de escolha é muita, mas não sei bem para que servirá se tivermos que andar a contar os cêntimos...

O que sei, e toda a gente sabe, é que o chamado comércio tradicional, foi-se!

E por razões de táctica concorrencial, "encavalitam-se" uns em cima dos outros, de preferência em espaços contíguos, para que o consumidor salte de um para o outro, sem mexer no automóvel, na esperança de que haja sempre qualquer coisa que não era previsto comprar, mas que chamou a atenção e acaba por ir parar ao cesto das compras.

É assim que se constata que os quatro grandes super ou hiper, da sede do concelho, se localizam relativamente próximos, com dois deles apenas separados por uma rua. No caso, o Modelo e o Aldi, um de cada lado da rua do Vale da Aveleira.

O problema é o incómodo para quem vive ou tem que passar nesta zona, com o corre corre constante de automóveis, de um lado para o outro, numa zona habitacional que não estava, nem está, dimensionada para este movimento, com ruas estreitas, falta de estacionamento para os moradores, trânsito mal organizado, porque a autarquia, que deveria cuidar deste assunto, não cuida.

Veja-se o que se perspectiva com a entrada em funcionamento do Aldi, que, ao que parece, estará para breve:

A entrada do trânsito automóvel para o estacionamento deste hipermercado está projectada para os dois lados, nascente e poente; a saída só para nascente, com duas hipóteses: em frente, para a rua Dr. Albano Rodrigues e para a esquerda, em direcção ao Modelo, rua do Vale da Aveleira.

Se tivermos em conta que a rua Dr. Albano Rodrigues tem elevado movimento no sentido nascente, poente para acesso aos dois hipermercados e no sentido contrário para os que saem dos mesmos hipermercados; tem uma fila constante de automóveis estacionados do lado sul (e não chega para os residentes); tudo isto para uma largura de seis metros, não é difícil prever o que vai acontecer.

A menos que os responsáveis pelo trânsito da cidade acordem a tempo de evitar a previsível barafunda!

 

O.C.

 

 

03.03.09

De Ourém a Castela!


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Sobre a rua de Castela já foi tudo, ou quase tudo, dito. Mesmo assim, ainda me atrevo a dizer que:

 

- É triste que tenham sido necessários 15 anos para que este assunto tenha sido resolvido.(Será que foi?);

 

- É uma vergonha ver o que foi feito à rua de Castela. Está completamente destruída, descaracterizada. O melhor é acabar com o resto, mesmo sem saber o que dali vai sair, nem imaginar que eventuais interesses por ali andem a pairar, porque, como está, é mau demais.

 

- Acho que os responsáveis por esta "telenovela", os decisores que atropelaram as leis e os direitos dos outros, deveriam ser obrigados a assistir à demolição dos andares (se alguma vez acontecer!) e pagar, do seu bolso, todos os prejuizos que originaram e que, tanto quanto se pode vislumbrar, irão sair dos cofres públicos, o que significa, do nosso bolso.

 

- Enquanto as leis permitirem brincadeiras destas... há gente que não terá emenda!

 

O.C.