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OuremReal

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20.06.11

Desnecessário!


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É caso para dizer: não havia necessidade!

De facto, não se compreende para que serviu o teatro desta tarde, na Assembleia da República, com o líder do psd, primeiro-ministro amanhã ou depois, a teimar na candidatura de Fernando Nobre a presidente da Assembleia da República.

Já se sabia que nem todo o bloco laranja engolia o sapo sem pestanejar!

Também se sabia que o azul e amarelo é mais para feiras e mercados e não estava para aí virado!

Quanto aos restantes não era de esperar que perdessem muito tempo com o assunto!

Então, assim sendo, só se pode concluir que:

1 - Passos Coelho não se incomodou nada em por à prova os seus comparsas de coligação e ficou com a certeza de que o amigo Portas é capaz de ter uma palavra tão forte quanto a sua. Ou seja: Coelho manteve a palavra dada a Nobre e propôs a sua candidatura; Portas manteve a palavra dada e o seu partido não votou em Nobre.

2 – Coelho e Portas podiam (e deviam) ter resolvido esta questão antes e não brincar às “palavras dadas”, na Assembleia da República.

Mesmo que seja muito democrático jogar às votações.

3 – O que não se percebe é o que faz Fernando Nobre neste filme.

O que é que lhe pode ter passado pela cabeça, quando aceitou entrar nesta disputa e se sujeitou a ser rejeitado, duas vezes, pelos seus pares!

Poder? Ambição? Vaidade? Teimosia? Ingenuidade? Ou apenas a ilusão de que sem ele Portugal não sairá da crise?

Deve ter acontecido qualquer coisa! Só que não consigo descortinar.

Uma coisa (me) parece certa: Nobre não tem jeito para este papel e o primeiro espetáculo da nova Assembleia não acrescenta nada à dignificação da casa da democracia.

 

O.C.

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